Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.
Esdras 1:2
O Sinédrio transformou uma disputa entre o primeiro-ministro israelense e o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros numa oportunidade de convidar o maior inimigo de Israel a ajudar a construir o Terceiro Templo. Esta oferta não é tão absurda como alguns podem pensar, e tem um precedente inegável que o ministro iraniano está orgulhoso de admitir.
A crise internacional começou em Purim, duas semanas atrás, quando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, participou de uma leitura da Megilá (Livro de Ester) em uma sinagoga perto de sua casa em Cesaréia. Ao discutir a história bíblica com as crianças presentes, ele assegurou-lhes: “Hoje, também, eles estão tentando [matar-nos] na Pérsia, e hoje eles também não vão ter sucesso!”
O ministro de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, ouviu os comentários de Netanyahu e se sentiu ofendido por seu país ser retratado como o vilão. Zarif respondeu ao PM israelita via Twitter, acusando-o de “falsa história e falsificação da Torá”.
O ministro iraniano, em seguida, passou a alegar que o seu país salvou os judeus três vezes ao longo da história. Zarif deu uma versão distorcida do Livro de Ester, alegando que o herói foi o rei persa Ahashverosh, e não os judeus, Esther e Mordechai. Zarif também lembrou Netanyahu que era Ciro, um rei persa, que tinha facilitado construção do Segundo Templo dos Judeus.
O Sinédrio optou por ver esta troca como uma abertura e uma afirmação do orgulho nacional iraniano em ajudar os judeus a construir o Templo. A corte rabínica enviou uma carta a Zarif convidando-o a manifestar esta histórica missão persa.
“Ficamos muito felizes em ouvir de sua referência ao capítulo maravilhoso e único na história da nossa nação, em que Ciro, como rei do Império Persa, deu sua permissão para a construção do Templo judaico em Jerusalém”, dizia a carta.
“Também é reconhecido que ele ajudou o projeto, devolvendo os itens sagrados que foram tirados do Templo de Salomão pelo rei Babilônico Nabucodonosor”.
“Deve ser compreendido por suas declarações que você apóia as ações do Rei Ciro e que seu país apóia o estabelecimento de um Templo no Monte Moriah até hoje. Convidamos você a abrir um diálogo sobre isso. Ficamos felizes em ouvir sua resposta a este convite”.
O rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio, disse que eles estavam otimistas de que as relações entre Israel e o Irã poderiam mudar drasticamente para melhor.
Mais detalhes no artigo compartilhado em inglês… (Tradução Dionei Vieira)
No meu ponto de vista o cenário é outro hoje.
O império medos e persas dominava o mundo na epoca,os judeus estava sob o jugo do reino,então Deus usou Ciro para edificar a casa do Senhor(o templo).
Hoje Israel está na sua terra tem soberania não depende de nenhum país arabes para reconstruir o templo.
No meu ver Israel perdeu em sua maioria seu ponto religioso uma vez que Jerusalém ainda não está sob o dominio total de Israel é preciso se libertar disto.
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